segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Esteroides e anabolizantes-video

http://www.youtube.com/watch?v=ItuAlDyIPVU

Esteroides e anabolizantes-video

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Esteroides e anabolizantes

Hormônios Esteroidícos e Esteróides Anabolizantes

Os hormônios esteróides apresentam um núcleo básico derivado da estrutura química do colesterol, portanto são hormônios de natureza lipídica. A biossíntese dos hormônios esteróides é restrita a alguns poucos tecidos, como o córtex das glândulas adrenais e gônadas, os quais expressam diferentes formas do complexo enzimático P-450, responsável pelo processamento da molécula de colesterol. Os andrógenos são hormônios sexuais masculinos e representam uma das classes de hormônios esteróides, são produzidos, principalmente, pelos testículos e, em menores proporções, pelas adrenais. O principal hormônio produzido pelo testículo é a testosterona (Bianco, Rabelo, 1999).

A testosterona exerce efeitos designados como androgênicos e anabólicos em uma extensa variedade de tecidos-alvo, incluindo o sistema reprodutor, o sistema nervoso central, a glândula pituitária anterior, o rim, o fígado, os músculos e o coração (Hebert et al, 1984; Shahidi, 2001; Sinha-Hikim et al, 2002). Os efeitos androgênicos são responsáveis pelo crescimento do trato reprodutor masculino e desenvolvimento das características sexuais secundárias, enquanto que os efeitos anabólicos estimulam a fixação do nitrogênio e aumentam a síntese protéica (Shahidi, 2001).

A atividade anabólica da testosterona e de seus derivados é manifestada primariamente em sua ação miotrófica, que resulta em aumento da massa muscular por aumentar a síntese protéica no músculo (Kam, Yarrow, 2005) e por controlar os níveis de gordura corporal. O potencial valor terapêutico da atividade anabólica da testosterona em várias condições catabólicas têm levado à síntese de muitos derivados que tem como objetivo prolongar a sua atividade biológica, desenvolvendo produtos cada vez menos androgênicos e mais anabólicos, chamados esteróides androgênicos anabólicos. Portanto, os esteróides anabolizantes são um subgrupo dos andrógenos, ou seja, sintéticos derivados da testosterona (Kam, Yarrow, 2005; Weineck, 2005).

Os esteróides anabolizantes foram inicialmente desenvolvidos com fins terapêuticos, como exemplo, para o tratamento de pacientes com deficiência natural de andrógenos, na recuperação de cirurgias e atrofias musculares, por melhorarem o balanço nitrogenado em estados catabólicos, prevenindo a perda de massa magra e reduzindo o aumento de tecido adiposo, e, também, no tratamento da osteoporose, do câncer de mama e anemias, uma vez que estimulam a eritropoiese (Celotti, Cesi, 1992; Creutzberg et al, 2003; Hebert et al, 1984).

Entretanto, o uso dessas drogas destacou–se principalmente no meio esportivo, devido às propriedades anabólicas que promovem o aumento de massa muscular, do desenvolvimento de força, da velocidade de recuperação da musculatura e o controle dos níveis de gordura corporal melhorando o desempenho físico (Evans, 2004), sendo que a ação trófica do hormônio exógeno é mais pronunciada do que aquela observada pelos níveis normais de testosterona na circulação (Celotti, Cesi, 1992).

Embora utilizados por atletas de alto rendimento e recreacionais em busca de melhores desempenhos, os esteróides anabolizantes são considerados drogas proibidas pela Agência Mundial Antidoping-WADA (2006) e classificados como doping. Os esteróides anabolizantes representam mais de 50% de casos positivos de doping entre atletas (Fineschi et al, 2001).

Estudos epidemiológicos sobre a prevalência do uso ilícito de esteróides anabolizantes por seres humanos no Brasil ainda são muito escassos. Embora não sejam numerosos estes estudos, os mesmos indicam problemas de saúde para a população que faz o uso crônico da droga.

Mecanismos de ação e principais efeitos dos Esteróides Anabolizantes

Os esteróides anabolizantes são drogas sintéticas derivados da testosterona que podem ser utilizada de forma oral ou parenteral. A testosterona é metabolizada no fígado em vários 17- cetoesteróides, através de duas vias, e os metabólitos ativos mais importantes são os estradiol e dihidrosterona (DHT). A DHT se liga com maior afinidade a globulina carreadora de hormônios sexuais do que a testosterona. Em tecidos reprodutores a DHT é ainda metabolizada para 3-alfa e 3-beta androstenediol (Ferreira et al, 2007).

Os compostos químicos são derivados de três grupos: 17-β-hidroxil, alquilados na posição 17-α e com anel esteróide alterado. A alquilação na posição 17-α retarda marcadamente a metabolização hepática, aumentando a afetividade oral.

Estes derivados tem boa absorção gástrica, sendo excretados rapidamente devido sua meia vida curta, sendo altamente potentes, porém mais fortes ao fígado do que os injetáveis. A esterificação é útil nas preparações parenterais (ciprianato ou propianato de testosterona, nandrolona). A esterificação do grupo 17-β-hidroxil com ácidos carboxílicos diminui a polaridade da molécula tornando-a mais solúvel nos veículos lipídicos para preparações injetáveis de liberação lenta do esteróide na circulação e ocasionam menor toxicidade hepática que os orais, além de terem menor potência (Ellender, Linder, 2005).

Todos os anabólicos agem sobre um único receptor celular que modula, de forma indissociável, os efeitos androgênicos e anabolizantes. O complexo droga-receptor ao ligar-se na cromatina induz a transcrição de RNA e a produção de proteínas específicas oque ocasionam seus efeitos (Ellender, Linder, 2005) (Ghaphefy, 1995).

Esteróides Anabolizantes e efeitos deletérios sobre o sistema reprodutor

Com o grande crescimento na busca de um corpo perfeito os esteróides anabolizantes são as principais drogas a ser buscadas e diversos estudos buscam salientar sobre os efeitos das drogas em diversos tecidos, com maior ênfase no sistema reprodutor masculino.

A administração exógena dessas substâncias afetam o eixo hipotálamo-hipofisário-gonodal, resultando num feedback negativo na secreção do hormônio folículo-estimulante (FSH) e do hormônio luteinizante (LH) que, por sua vez, diminuem a produção de Testosterona endógena, resultando na redução da espermatogênese (LISE et al., 1999). Assim, a virilidade e a fertilidade normais do homem necessitam de um controle direto do eixo hipotálamo-hipofisário-gonodal. Tradicionalmente, sabe-se que o diagnóstico da infertilidade masculina depende de uma avaliação descritiva dos parâmetros estudados após ejaculação, com ênfase na concentração, morfologia, motilidade e vitalidade dos espermatozóides (Guerra et al, 2005).

O efeito dos esteróides anabolizantes sobre a espermatogênese se produz através de uma retroalimentação negativa do eixo hipotálamo-hipofíse-gonodal, inibindo tanto a secreção hipotalámica de GNRH como á hipofisária de FSH e LH. Induzindo um hipogonadismo (Turek et al, 1995). Atuando também em um efeito gonadotóxico direto.

Entre os efeitos indesejados sobre o sistema endócrino e reprodutivo destacam-se nos homens: a menor produção de testosterona, atrofia testicular, a oligo e azoospermia, genicomastia, carcinoma prostático, priapismo, impotência, alteração do metabolismo glicídico, alteração do perfil tireoidiano (Smurawa, Congeni, 2007) (Goldwire, Price, 1995) (Goldberg et al, 1996) (Gibson, 1994) (Burnett et al, 1994) (Neild, 1995) (Yoshida et al, 1994).

Estudos comprovam que a administração exógena de EAA, a partir de 15 a 150 ml por dia, é responsável pela significativa diminuição da testosterona plasmática, o que intensifica os efeitos feminilizantes. A inibição da secreção de gonodotrofina e a conversão de andrógenos em estrógenos podem provocar atrofia testicular levando a castração química e a azoospermia além de hipertofia prostática (Lize, Gama e Silva, Ferigolo, 1999).

Outra característica feminilizante é a genicomastia subareolar, que pode ser uni ou bilateral, sendo provocada por conversão de estrógenos em estradiol e estona no tecido extraglandular. Ao contrário do tamanho dos testículos que tendem a normalizar após a descontinuação do uso, a genicomastia é frequentemente irreversível, e quando o aumento da mama torna-se um problema psicológico ou estético a mastectomia é o tratamento recomendado (Neild, 1995).

A menor concetração de testosterona endógena induz por sua vez certo grau de disfunção erétil e alteração da libido (Goldberg, 1983).

Alguns estudos demonstram os efeitos causados a nível espermático, sendo deficiência no acrossoma e espermatozóides microcéfalos (Menduluk et al, 2008).

Conclusão

As informações presentes neste estudo, serve como alerta a população que utiliza esteróides anabolizantes sem prescrição médica, para fins estéticos, visando um corpo perfeito em curto tempo, levando os mesmos a utilizar doses empíricas sem ter o menor conhecimento de seus efeitos deletérios sobre seu organismo com maior ênfase no sistema reprodutor. Por isso medidas de prevenção devem ser tomadas, para que essa população não tenha complicações futuras.

Diego Mendonça n°13 3°36

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MUSCULAÇÃO

A musculação é, hoje, uma das atividades mais recomendadas, seja para quem quer emagrecer, aumentar ou definir a musculatura, como também, evitar lesões e até tratá-las. Com a prática desse exercício, além de ficar "sarado" e com um corpo forte, você ficará saudável e bonito.

Infelizmente, muitas pessoas evitam fazer exercícios com peso, pois apresentam receio e até medo de ficarem musculosas demais.


Saiba que você somente ganhará músculos volumosos se você quiser, por isso é importante uma boa orientação, que esteja de acordo com o seu interesse e necessidade.

Veja alguns benefícios que a musculação pode trazer:

  • Praticando musculação regularmente, há uma enorme melhora na parte estética, pois trabalhando os músculos, você irá modelar o seu corpo, deixando-o mais firme e bonito. A gordura é disforme e em excesso deixa o seu corpo deformado. A musculação ajuda a eliminar gordura e aumenta a massa muscular, fazendo com que você fique mais bonito.
  • Através da musculação, você pode aumentar muito a sua força muscular, pois irá fortalecer os músculos, tornando uma pessoa mais forte. Ao treinar, você estará exercitando não só o corpo, mas também seu cérebro que fica mais eficiente no comando da massa muscular.
  • A musculação torna o coração mais saudável. Até pouco tempo, apenas as atividades aeróbias eram recomendadas para a saúde cardíaca, mas isto vem mudando. A musculação treina o coração para esforços intensos, enquanto os exercícios aeróbios preparam o coração para atividades suaves e prolongadas. Quando a pessoa fortalece os músculos, a freqüência cardíaca e a pressão arterial sobem menos com o esforço.
  • A musculação melhora a postura, pois a maioria dos casos de dores nas costas é relacionada à fraqueza muscular e à falta de flexibilidade. Assim sendo, o trabalho com peso é indicado nestes casos, pois os músculos (que sustentam os ossos) se tornam mais resistentes.
  • Você vai melhorar a sua auto-estima, ficando mais bonita, ágil, saudável, confiante e de bem consigo mesma.
  • Melhora o sono e o bem estar. Depois de fazer uma atividade aeróbia é normal você se sentir mais ágil e disposta. Daí para dormir bem é muito fácil.
  • A musculação rejuvenesce e mantém você jovem. A partir dos 30 anos, nós começamos a perder massa muscular e podemos chegar a perder 30% de massa magra até os 80 anos. Todos nós envelhecemos, mas quem faz musculação, retarda este envelhecimento. A perda muscular é amenizada para quem faz exercícios com peso.
  • A musculação ajuda a emagrecer. Todos os exercícios ajudam na perda de peso, em todos há um gasto calórico, uns menos, outros mais. A longo prazo, os exercícios com peso, apresentam um importante papel, pois aumentam a taxa metabólica basal.
  • Com a musculação, você vai amenizar, e muito, a celulite, pois aumentando a massa muscular, sua pele (em cima do músculo) fica mais lisa. A redução da gordura não melhora a aparência da pele. Ela pode ficar flácida e cheia de furinhos, mas se você fizer exercícios com pesos, evitará a flacidez e definirá os músculos, minimizando a celulite.

Você pode evitar doenças, entre elas:

Osteoporose - A musculação estimula a produção de células ósseas fixando cálcio e aumentando a densidade óssea. Atividades aeróbias de impacto , como a corrida, também oferecem este benefício, mas os exercícios com peso são mais seguros para as articulações.

Artrose (desgaste das articulações) - Quando os músculos são fortalecidos, propiciam maior estabilidade as articulações, promovendo menor desgaste entre os ossos.

Diabetes - Quanto maior é a massa muscular, mais o organismo queima glicose (substância que em excesso no sangue causa o diabetes).

Mas atenção! Intercale os dias de exercícios com peso, com exercícios aeróbios e faça alongamentos antes e depois das atividades.

FLAVIO F. TAVARES 3 36 LYCEU TURNO TARDE

perigo dos anabolizantes


o perigo dos anabolizantes

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ANABOLIZANTES ESTERÓIDES


Definição

Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que por algum motivo patológico tenha ocorrido um déficit. Assim, os efeitos "anabólicos", no que se refere aos esteróides, são aqueles que envolvem a síntese da proteína para a reparação e crescimento do músculo, já que, em esportes de explosão, existem microrupturas destes. O hormônio masculino, testosterona, tem duas funções primordiais. A primeira, chamada de função androgênica, estimula o desenvolvimento e manutenção das características sexuais secundárias masculinas ( como o pêlo facial, timbre de voz, distribuição e quantidade de gordura no corpo, e outras características associadas aos traços masculinos). As funções anabólicas da testosterona incluem o desenvolvimento e manutenção da musculatura, este é o objetivo principal visado por fisiculturistas. Então, esteróides anabólicos são compostos químicos de derivação sintética que imitam os efeitos anabólicos do testosterona enquanto, ao mesmo tempo, minimiza os efeitos androgênios. Um dos mais importantes atributos dos esteróides anabólicos é sua capacidade de estimular a síntese da proteína. Isto é conseguido em parte por que o corpo tende a "armazenar" nitrogênio , quando são usados esteróides anabólicos, promovendo um maior crescimento muscular.

Além de uso médico, eles têm a propriedade de aumentar volume dos músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela recomendada pelo médico. Freqüentemente combinam diferentes esteróides entre si para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas é tomá-las durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente.

No Brasil não se tem estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial está entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino.

Nos USA, em 1994, mais de um milhão de jovens já tinham feito uso de esteróides anabolizantes.

No comércio brasileiro os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas. Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos.

Como atuam os anabolizantes

Os esteróides ou "bomba" como costumam ser chamados nas academias, podem ser administrados via oral, cápsulas de implante sublingual ou via injetáveis intramusculares, os esteróides anabólicos encontram o caminho para as células musculares do indivíduo, onde exercem sua influência ativadora nos gens responsáveis pela síntese da proteína.Entretanto, junto com a administração destes, deve haver ingestão suficiente de vitaminas e minerais através de alimento ou suplementos. Acredita-se que muitas vitaminas estejam em sinergismo com os esteróides anabólicos (ou seja, ajudam ou facilitam o esteróide a efetuar a síntese da proteína).O atleta cria uma "necessidade" de proteínas no organismo através de um treinamento extremamente pesado. Contudo, nem todas as moléculas de esteróides atingem os sítios receptores das células. a maioria se perde na corrente sanguínea e são quebrados no fígado. Acredita-se que estes produtos derivados sejam responsáveis por muitos "efeitos colaterais" dos esteróides anabólicos em formas ainda desconhecidas.

Séries e os ciclos dos anabolizantes

Apesar de não ser algo definitivo pois cada um utiliza seu próprio método, algumas regras são obedecidas tais como: seguir uma dieta rica em proteínas com pouca gordura e ter um período de repouso entre os ciclos.

Acumulação - Vários esteróides anabólicos ao mesmo tempo. Normalmente um ou mais orais com um ou mais injetáveis, para o caso de algum falhar.

Ajustando - Não utilizam a mesma droga por tempo prolongado para evitar a estagnação.

Diminuição - Há uma redução lenta da dosagem por um período de 4 a 6 semanas; quanto mais longo o ciclo, maior será o período de diminuição efetiva. Evitando assim possíveis efeitos com a parada da administração da droga.

Pirâmide - Dura de quatro a seis semanas e consiste em a cada semana aumentar a quantidade do esteróide quando chegar no meio do ciclo, com a quantidade máxima da droga, há uma diminuição na dosagem nas semanas seguintes.
Os esteróides anabólicos apresentam-se em diversas formas e dosagens tendo diferentes tempos de duração e ação no organismo.

Efeitos colaterais dos anabolizantes

Alterações da função hepática - Dentre os atletas que usam esteróides, os efeitos das interrupções da função do fígado a longo prazo são desconhecidas. Os efeitos a curto prazo foram mínimos e reversíveis ao cessar o uso de esteróide. Contudo, pode ocorrer a hepatite tóxica causada pelo uso continuado de esteróides e diuréticos.

Prejuízo no sistema cardiovascular - Aumento das chances de arteriosclerose.
Os efeitos causados pelos esteróides anabólicos (direta ou indiretamente) no sistema cardiovascular são considerados, por muitos, como o efeito mais grave e potencialmente perigoso dentre todos os relatados.

Hipertensão (pressão sanguínea alta) - O esteróide anabólico é com freqüência acompanhado de consideráveis aumentos da pressão sanguínea. Muitos atletas (talvez a maioria) apresentam edema (retenção de água) que variam de discreto a grave quando usam esteróides (variação do equilíbrio fluido/eletrólito).
Sabe-se que os esteróides aumentam tanto os níveis de potássio como de nitrogênio, que podem aumentar a pressão sanguínea mas esta geralmente volta ao normal cessando o uso do esteróide, e os efeitos a longo prazo são uma incógnita.

Alterações no processo reprodutor - Tomando-se os esteróides, não existe mais necessidade de segregação da quantidade normal de testosterona. O FSH e o ICSH (hormônios), ficam reduzidos quando existe quantidade suficiente de testosterona. Como resultado, o testículo se atrofia e ocorre a diminuição na contagem de espermatozóides. O efeito é reversível cessando o uso do esteróide. A libido (desejo e performance sexual) parece ficar alterada em níveis variáveis com grandes quantidades do produto. Volta-se a normalidade com a interrupção da droga.

Aumento da agressividade - A testosterona é conhecida como o fator de maior contribuição no nível de agressividade do homem. Pessoas que tomam esteróides (especialmente os com alto nível andrógeno) apresentam-se mais agressivos e violentos

Desenvolvimento de tecido mamário no homem - Conhecido como "ginecomastia", o tecido mamário abaixo do mamilo é acompanhado de sensibilidade (dolorosa) ao toque. Costumam voltar ao normal com a interrupção, mas com o uso contínuo podem aparecer nódulos que precisam ser removidos cirurgicamente. Foram relatadas em homens um aumento de 7 vezes do estradiol circulante , que é um dos principais hormônios femininos durante a administração da droga.

Efeitos virilizantes - Crescimento das vesículas seminais, do pênis e da próstata, engrossamento das cordas vocais (voz mais grave), aumento da quantidade de áreas de pêlos no corpo e genitália, oleosidade da pele (produzindo acne) e aumento (ou excitação inicial) da performance sexual. Além de ossificação prematura dos ossos longos (em adolescentes). Alguns atletas alegam um engrossamento dos pêlos faciais, crescimento de pêlos no peito e parada da queda de cabelo. As mulheres podem experimentar sintomas semelhantes, incluindo a dilatação do clitóris ,modificação da voz, aumento no tamanho das glândulas sebáceas, acne e o fluxo menstrual interrompido ou irregular, sendo apenas este último reversível com a parada da administração da droga os outros efeitos virilizantes permanecem.

Suscetibilidade de lesão no tecido conectivo - Principiantes na musculação que se utilizam de esteróides aumentam sua força e volume muscular com muito mais rapidez do que os tecidos tendinosos e conectivos acompanhantes. Com o aumento excessivo de força no músculo, o esforço extremo pode freqüentemente causar a ruptura do tecido conectivo.

Após a interrupção do uso de anabolizantes

Aumento de suscetibilidade às infecções, perda de peso e perda de força - Com o equilíbrio negativo do nitrogênio, não ocorre a sintetização suficiente de proteína para afetar a recuperação, especialmente se a pessoa insistir no treino pesado durante este período.

Enrijecimento e sensibilidade nas articulações - Geralmente ocorre o enrijecimento da articulação acompanhado de fortes dores. Alguns levantadores experimentados recomendam a diminuição gradual da dosagem, antes da interrupção total, para combater este problema.

Outros efeitos - Mais raros porém devem ser mencionados como: hepatite (agulha infectada), câimbra, câncer, cefaleias, náuseas e distúrbios gastrintestinais, tendência a sangramento nasal, sonolência, sensação de bem-estar, interrupção da função da tireóide, perda de apetite, aumento de apetite, irritação intestinal (sangue nas fezes), tontura, e, em alguns casos redução da massa pobre do corpo.Quase todos os atletas estão conscientes dos riscos em potencial envolvidos no uso (e abuso ou mau uso ) do esteróide, mas acham que os riscos não são tão importantes quanto as recompensas em potencial. "Vencer a qualquer custo."


Os resultados "benéficos" do uso dos anabolizantes:

Aumento de força e volume muscular - As miofibrilas (elementos contráteis da célula muscular), aumentam de número através do treinamento intenso e regime alimentar adequado. Uma certa quantidade de força pode ser conseguida, contudo, esta é temporária. também há um crescimento em volume devido tanto a edema (retenção de água) quanto ao aumento do conteúdo sarcoplasmático (músculo).

Aumento do nível respiratório e resistência - Aumento do número de mitocôndrias melhorando assim a capacidade de respiração celular. Também porque o nível de cortisona no sangue aumenta, fornecendo maior resistência.

Aumento da vascularidade (fisiculturistas) - Acredita-se que o aumento da pressão sanguínea que geralmente acompanha o uso de esteróides seja o fator principal.

Melhoria no tempo de recuperação após lesão ou treinamento - Devido ao fato da maior quantidade de nitrogênio no organismo e consequentemete facilidade para repor os tecidos.

Aumento da capacidade de executar repetições e séries com mais intensidade e peso - Provém da ressintetização do creatino-fosfato (cp), um importante substrato de energia rápida do músculo e também pelo aumento de cortisona no sangue.

Aumento da agressividade - Também apresenta-se como um fato benéfico pois acredita-se que o aumento de agressividade faça com que a pessoa trabalhe com mais esforço para mover pesos pesados.

Conclusão

Os recursos especiais como os anabolizantes para a melhoria do desempenho e do condicionamento físico, estão sempre em desenvolvimento, visando uma superação utópica dos limites anatomos-fisiológicos do ser humanos. Não existem estudos que comprovam que os ergogênicos realmente são efetivos e não dispõe de efeitos colaterais aceitáveis em contrapartida com os resultados preteridos

A atividade física deve ser praticada respeitando as fronteiras da saúde, não permitindo que tentamos ultrapassá-las com substâncias que predispõe resultados baseados em objetivos de performance de rendimento, forçando assim uma sintetização da evolução humana.

LUÃ 3 36 TARDE LYCEU

O que são Esteroides?

Os esteroides formam um grande grupo de compostos solúveis em gordura (lipossolúveis), que têm uma estrutura básica de 17 átomos de carbono dispostos em quatro anéis ligados entre si. Os esteroides compreendem diversas substâncias químicas com importante papel na fisiologia humana. Alguns esteróides são produzidos sinteticamente com finalidade médico-terapêutica. São lipidios de cadeia complexa, onde o colesterol é substância fundamental na formação dos esteroides. Sem colesterol não haveria vida. Contudo, o seu excesso é maléfico à saúde O colesterola faz parte da estrutura das membranas celulares, sendo também um reagente de partida para a biossíntese de vários hormônios (cortisol, aldosterona, testosterona,progesterona,...), dos sais biliares e da vitamina D. O colesterol é o ponto de partida para a fabricação dos hormônios esteroidais, bem como os ácidos biliares, vitamina D, glicosideos cardíacos, sitosteróis do reino vegetal e alguns alcaloides. Todos os esteroides apresentam em comum a estrutura química denominada Ciclo-pentano-peridro-fenantreno: um núcleo cíclico similar, semelhante ao nucleo do fenantreno (anéis A, B e C), que são ligados a um anel ciclopentano (D). As posições dos carbonos nos núcleos esteroides são numeradas. É importante imaginar que nas fórmulas estruturais dos esferóides um anel hexagonal simples indica um anel de 6 carbonos completamente saturado com todas as valências satisfeitas com ligações de hidrogênio, a menos que se mostre outra maneira, isto é, ele não é um anel benzênico. Todas as duplas ligações se mostram como tais. As cadeias laterais de metila apresentam-se como ligações livres simples no outro extremo (metílico). Estas ocorrem, tipicamente nas posições 10 e 13 (constituindo um átomo de C19 e C18). Uma cadeia lateral, na posiçao 17,é isual (como no colesterol). Quando o composto contém um ou mais grupos de hidroxila e nenhum grupo carbonila ou carboxila , ele é um esterol e a seu nome é acrescido o sufixo -ol.

O ciclopentanoperidrofenantreno é umpidio que dá origem aos esteroides. Também é chamado de gonano.






Guilherme da Silva, 3° ano 36, n°: 17 # Lyceu Paraibano#